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GO120 – O veredicto

13_mountainbike

Já tornou num evento de referência no Norte do pais.

As longas distancias cada vez são mais utilizadas para um dia de lazer

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Travessata Sulista – Melides a Sagres 15-16-17 Maio

Por uma das Janelas do Duros-Mobile uma vuvuzela emitia o despertar matinal,
“DURO QUE É DURO NÃO DORME, DEIXA CAIR AS PESTANAS PARA POUPAR ENERGIA” .
Desconfiado, olhei para a viatura que seria a nossa casa durante três dias.
Pelo aspecto, a contribuição para o efeito de estufa ultrapassava em muito os limites impostos pela lei, peguei na mala e entrei……..
Lá dentro, quatro marmanjos, com aspecto de quem tinha passado a noite longe das obrigações matrimoniais, os olhos denunciavam o liquido das garrafas que empunhavam na mão e rolavam pelo chão da auto caravana…
De imediato fui empurrado para o lugar do condutor para completar os ultimos 90 kms ( que se transformaram em mais de 150 kms conduzidos por um embriagado tomtom).
A custo lá chegamos a Melides o ponto de partida possivel pelo adiantar da hora……
Duros-Mobile
1ª etapa Melides /Odemira
Uma etapa característica, que corria o risco de se tornar monótona , não fossem as paisagens que nos proporcionada. Estradões rolantes apimentados de quando em vez com um barranco ou outro que nos obrigava a esmagar pedal para ultrapassar os curtos obstáculos….
Inicio em Melides,
 Estradões de areia
O sobreiro envelhecido
Caracteristico
Onde é que já vi esta imagem (froids)
Alentejo Profundo
Nem tudo é rolante
Barragem Morgarvel ,
Com o vento de feição, foi só erguer o pano e rolar até troviscais, onde o Duros-Mobile nos aguardava juntamente com o Motorista armado em cozinheiro, (ou seria o contrário).
Adiante, lá chegados tinha-mos duas opções seguir um trilho criado pelo myrage sobre a superfície do google ou pernoitar naquele local….
Com a concordância dos restantes decidimos completar a centena de kms até a Odemira.
Depois do sabão e da toalha lá partimos pro combate
E mais umas cargas etilicas o aspecto dos gajos
Visto a comodidade do colchão só dar para três, os verdadeiros duros tiveram que dormir sobre o asfalto.. (mas duro que é duro não dorme deixa cair as pestanas …….)
2ª Dia Odemira-Aljezur
Neste preciso dia fazia 8 anos que eu tinha usado gravata pela ultima vez, desde então só a pessoa que me “obrigou” a vesti-la tinha partilhado comigo o mesmo leito…..
Eram 5h45 desta vez a companhia era bem mais barbuda e ruidosa…… Mas de longe preferível a outra opção cuja a ausência de pêlo levanta suspeitas á orientação mental do dito.
Com um empurrão acordei o barbudo,
“Clavículas vamos por os gajos a pé “
Logo começamos uma mini manifestação, a que os outros responderam com palavras menos próprias a consumo interno…
Enfiei-me de novo dentro do saco cama , que pela bitola devia ser medida de chinês e me obrigava a uma ginástica reforçada para me acomodar minimamente dentro dele .
às 8 horas fiz nova investida para acordar o mandriões e finalmente fui minimamente aceite….
Tomado o Pequeno almoço …
Lá partimos para a segunda etapa da travessia
Odemira- aljezur
Saída de Odemira
Esta etapa prometia ser a mais dura visto o track rasgar a serra de Monchique.
O inicio muito rolante junto ao rio mira, com paisagens de rara beleza enquadrava na perfeição, nos ressacados da auto-caravana.
Os sobreiros continuavam a marcar presença, mas as margens do rio, luxuriantes de vegetação melhoravam em muito o seu enquadramento.
 Ao fim de uma dezena de kms chegou a altura de atravessar o rio, a pé descalço lá se fez sem grandes dificuldades, visto o caudal não ser de muita “litragem” .
 Aproveitando a paragem lá ingerimos a barra da palha .
Ciclovia
Pé descalço
Mira
Passado o rio rolamos até Saboia, terra pacata e característica do Alentejo
 Aproveitando a paragem, o claviculas comeu uns 5 panados e ingeriu umas 4 minis , “temos de prepar a serra” dizia ele…
Rotunda para saboia
Sonhos de Criança
Panados patanisca e minis fresquinhas em saboia.
Bem dito motorista
No pico do sol lá partimos em direcção á serra de Monchique , primeiro pela nacional 102, depois apanhando um trilho na companhia de um ribeiro que várias vezes se atravessou no nosso caminho.
Em vale porco começou então a trepa do dia, um estradão degradado, composto de xisto miudinho  lama pegajosa  e inclinação absurda.
Quanto á paisagem nada de interessante a reter, visto esta ser composta por eucalipto e corta fogos, que em nada ajudam a quem faz a subida á serra na hora de pico de calor.
Na possibilidade de alternativa a esta parte da travessia a meu ver devia ser alterada..
Desta forma se chega a terras algarvias, do sopé da serra até a Aljezur foi um tiro, onde um reconfortante banho no parque de campismo local nos proporcionou a limpeza necessária para o ataque aos grelhados que nos esperavam
Serra de Monchique
Uma das varias passagens no ribeiro
outro abutre
Mais um
Panado e mini
Castelo Aljezur que por teimosia teria de trepar pela segunda vez
eles e elas que foram muitas
3º dia Aljezur- Sagres
Para arrumar a coisa, havia-mos combinado sair cedo……
Levei a coisa á letra e perguntei ao Myrage
“tenrinho que horas são? “
A que ele responde secamente
“Cala-te e dorme ainda é 1 da manhã”
Acedi, e deixei cair as pestanas mais um pouco…….
3ªdia
Aljezur- Sagres
8 horas e já partia-mos rumo a sagres para a nossa ultima tirada, que ditava ser dura apesar de ser a mais curta, não viria a mostra-se nada fácil……
Por teimosia do Myrage lá tive de subir novamente ao castelo de Aljezur…….
Depois de uma meia dúzia de kms em estrada, lá volta-mos ao terreno para o qual fomos concebidos,
Neste caso rolantes e rápidos por montes algarvios
Sagres ao fundo
Chegados á carrapateira , surge um homem da roda fina (trepador da figueira)
que se prontificou a fazer-nos companhia por uns kms em estradão
Durante uns 5 kms foi fazendo de guia, enquanto a voz lhe tremia com trepidação frontal da estradista..
El carbon
Nas falésias da Carrapateira o intruso ia perguntando por onde ia-mos, eu respondi que não sabia, que quem mandava era o gps.
Deixamos o penetra nos famosos trilhos da transportugal, impróprios para cardíacos pelo perigo que representam..
Passados os perigos, foi rolante até a sagres onde termina-mos a travessia e a duros mobil nos levou até a casa
Os duros
Claviculas
Vanderbike (mim)
El Carbono
Especial one (Espanhol)
Pronto para outra aguardo a Ligação chaves – Ponte de Lima, que ditará mais uma parte da nossa travessia de Portugal
Mylacamera
Vanderbike

O regresso á Peneda 20/09/2009

Existem vários tipos de filme, os românticos , acção, drama, aventura os musicais e ainda os chamados educativos onde se enquadram os Eróticos e também “Etnográficos”. Depois Podem ser curta, Média ou Longa metragem .

Este pode ser enquadrado numa Média metragem produto de Alfred Hitchcock ,

O dia começou cedo, com a recolha dos figurantes deste triller uns mais pontuais outros como sempre atrasados, depois do mata bicho o rumo foi então para o Mezio, onde a manha se apresentava fresca mas apetecível para a prática do btt.

O percurso penso que retirado de um blog á muito desactualizado, talvez por falta de inspiração do seu autor ou o esquecimento da senha do acesso á dita pagina. (coisas da idade talvez)……..

O inicio no Mezio é agradável a vegetação envolvente eleva-nos a um carma enganador, que nos transporta através das pernas ainda frescas ao inicio da hostilidades .

Contornando uma elevação chamada “Rocha Nua” (cujo o nome nos levou a monta-la lá mais pro final da passeata),

A subida inicial leva-nos a passar junto a uma calçada que certamente faria as delicias de alguns gulosos.
Mas o traço estava escrito e nada nos demoveria de seguir o nosso destino que nos levaria a passar pelas brandas de Avelar ,
Uma descida com pedra presenteava um conjunto de imagens luxuriantes que ajudava na digestão a primeira dezena de kms

A avalanche rolou até a Cabreiro onde a subida do dia teria o inicio.,

Rodopiando atacamos a besta pelo franco Norte, no inicio por estrada onde o meu corpo agradecia , á nossa esquerda um lindo desfiladeiro onde na encosta oposta mora uma linda aldeia que curioso continuo sem saber o nome. (seŕa Sebastião de baixo? Pena não er um retrato)
Em vilela seca retomamos a terra, o substrato de penedo faz a sua aparição primeiro com um granulado miúdo que maliciosamene começa a massacrar a quinta vértebra.

A ritmo lento fui vencendo a pequena dificuldade entretendo-me a ver os postais que o misto homem natura nos tem para oferecer

O amigo Myrage ainda se acercou de um pastor da era moderna, tentando em vão cravar uma fresquinha, que pelo aspecto do dito as que sobravam não chegavam para ele, pateticamente despediu-se dizendo para o ultimo da fila (a Subida acaba Já ali) , engoli, em seco e segui ao meu destino.

O que faltava de subida revelou a dureza da Peneda, uma auto estrada de calhau surgiu na sua magnitude, Os meus parceiros passaram majestosamente esta fase esculpindo um trilho de teimosia medindo forças um com o outro.

Eu resignei-me a minha parca forma e optei pela táctica de um nobre membro deste Fórum (o puxa empurra)….

Já no cume onde nasce o Rio vez, chegaram as contorções nervosas a breve pausa piorou a situação, não tinha mãos que chegassem para agarrar o numero de músculos que reclamavam por ocupar o seu lugar,

A custo lá cumpri uma dolorosa decida que nos levaria de encontro ao nosso meio de transporte onde era mais fácil contar as partes do corpo que não me doía do que as que apresentavam queixume….

Este é um Percurso de excelência onde os 52 kms e 1680 acumulado podem deixar as suas mazelas naqueles que pensam que a forma Fisica é pouco importante para fazer 52 kms …….

Fornalha da Peneda

[More videos from Vanderbike]

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Cada vez com mais frequência sou assaltado por momentos de insanidade e entusiasmo exagerado, não sei qual a razão mas suponho que as companhias do pedal, e as leituras dos engrandecidos relatos do fórum contribuem para este tipo de delírios.

Foi num desses momentos que nasceu a atracção Peneda.

Três habilidosos foram sorteados para me fazerem companhia, depois de muita parra, dois lá se decidiram e um outro desculpou-se com uma migração para sul para uns tórridos banhos ultravioleta….

A ideia era dois dias terrenos pela serra da Peneda e arredores, mas o aquecimento global da coisa e a indisponibilidade de outros fizeram com que o ataque a serra se resumisse a um só dia…….

Algo a rondar os 100 kms .

Mais uma vez a partida em Ponte de Lima se fez pelas 8,15 horas, as delicias da eco via ligaram a Ponte da Barca e num Pulo Arcos de Valdevez ……

Na Praia fluvial do Rio vez já uma quantidade considerável de banhistas se deliciava sensatamente,

o meu hipotálamo dava o primeiro alerta de desconforto e aprovava a inteligência dos molhados …

Comecei a poupar no ritmo que até ali era de Folk, mas deveria de ser de Lambada, a contribuição para a altímetria ainda mal tinha começado e o meu corpo já dava sinais de desconforto.

Riba de Nogueira foi o destino seguinte, sobre o Vez mora uma pequena ponte que serve os campos agrícolas mais próximos, neste local cria-se um Oásis com umas sombras refrescantes levariam os mais inteligentes a ficar por ali a apreciar o prazer do descanso.

Mas após a barra de palha os meus companheiros rapidamente me lembram que a tarefa ainda está no inicio.

Em são cosme começam os trilhos manhosos desenhados pelo entendido do gps, a custo lá se foi ganhando altitude, mas de repente o esforço feito traduziu-se numa rápida descida até a cabreiro,

Novamente no vale do vez a estrada era compensada pela paisagem verdejante.

Sistelo uma freguesia entranhada entre o rio e a serra é local da próxima paragem, um grupo de escuteiros fez as honras da casa recebendo-nos com um sonante rufar de bombos e gaita de foles,

Vi o Claviculas e o Myrage a ensaiarem um tímido passinho de dança que acompanhei com leve bate pé, visto as dores de anca já me atormentarem….

Eram 12 Horas o rumo foi retomado e a dificuldade do dia aproximava-se, primeiro por estrada até á Portela do Alvito onde pensava-mos comer alguma coisa , mas segundo o Homem da Gasolineira os Patrões da tasca Tinham ido “Jantar” e não tinham deixado a chave…….

Daqui em diante Chegavam novamente os trilhos , a grande subida que nos levaria a santo António do Vale de Poldros e a 1073 metros de altitude, Começando com uma inclinação suave e numa zona arborizada com lindos cedros, o trilhos era convidativo apesar do calor.

Mas a Peneda depressa mostrou as suas entranhas , as pedras e a inclinação tomaram conta do chão o que nos obrigou a caminhar penosamente pela serra acima, talvez uma dezena de kms que um iluminado descobriu nas entranhas do GE, e onde pela primeira vez as malditas caimbras tomaram conta das minhas pernas.

As minha contorções nervosas eram rosas para o meu companheiro Myrage que via o seu ego encher até ao limite…..

Foi com gestão de esforço que me deparei com a coisa mais bizarra que vi no btt, subir 1073 para nos dois kms seguintes descer até á cota 170.

O final seria rolante até a Monção. Onde nos esperava o carro vassoura e nos levar de novo a Ponte de Lima…

Deixo um Aviso este trajecto de 95 kms com 2130 meros de acumulado não vale o esforço para alguém de mente Sadia e madura….

Fotos

A travessata

La Travessata from rui lima on Vimeo.

ERROR CODE
1º dia
Dia SS (só sofrimento)

Acordo estremunhado, sinto a chuva a bater no colmo da minha barraca…….. uma pinga de chuva cai-me dentro da boca ressequida e alivia a secura que se fazia sentir dentro das entranhas desta estrutura mal tratada ……

Ainda meio tonho sinto um arrepio na espinha, e vejo três almas penadas e estranhas, roupas justas e escuras tapavam meio corpo a outra metade era mais reluzente e bizarra…..
Pensei….. Raios parta o vinho……

Lavo as bentas no penico que amparava as goteiras de liquido que teimava em se meter onde não era chamado, e recupero um pouco a minha lucidez….

A custo ingeri o mata- bicho, e esperei que surtisse o efeito …….

Na noite anterior andava na tasca um velho que dizia ter 149 anos, contando umas larochas ia cravando uns traçadinhos a dois putos que por lá bebiam umas colas colas….. entre a conversa ouvi dizer que havia romaria lá pro Gerês.
Entornei mais uns quantos e saí.
À porta da tasca tava uma bicicleta tombada, olhei…. olhei….. e montei nela….. “ o resto não me me lembra”

Adiante …………

Espreguicei-me…….

O Carburante já tinha feito o efeito, Puxei a cortina que faz de porta e vi a bicla
e montei nela de novo…..
Comecei a andar, e ao chegar a vila (Ponte de Lima) Lembrei-me do Velho e da festa, sem fazer ideia o que me esperava comecei a rumar para a serra, a subida por estrada até á Boalhosa era já conhecida…….
Sentia algo, uma espécie de perseguição………mas……. ………………………………

No alto o nevoeiro e a chuvinha refrescavam-me as fuças,
Optei por seguir umas placas que diziam vila verde, que me levaram por um carreiro de terra e pedra,
A inclinação piorou, ora a pé, ora montado lá cheguei ao topo onde existe uma barraca tipo a minha, mas esta mais alta e esguia e construída em cima de uns paus….

Comecei a descer e sinto um vulto a passar por mim, assim como aparece desaparece de novo no nevoeiro, assustado toco mais pedais, mas…
mais dois se mantinham na minha cola, estes eu via perfeitamente, um montado numa branca com umas letras que diziam (KTM) parecia forte apesar de descaído de um ombro, o outro era mais fino, parecia mais tenrinho…..

Assustado…… cortei num carreiro ainda mais estreito á direita e deixei os dois demónios para trás….

Tava preocupado, os codeços fechavam o caminho e nevoeiro só deixavam ver 5 ou 6 metros, a chuva mostrava cada vez mais a sua força e eu borrado de medo só me lembrava de tocar pedais loucamente por aquela descida vertiginosa…….

De quando em vez via o primeiro diabo, aparecia com um aparelho na mão, como se tivesse a tirar-me as medidas, mal eu passava ele desaparecia de novo na sua velha cinzenta, para mais à frente voltar a aparecer vindo ora da direita ora da esquerda, e num epice esfumava-se de novo…….

Isto foi-se repetindo por várias vezes,
só o medo me mantinha em cima da bicicleta a pedalar, estava roto.
Ouvia umas gargalhadas assustadoras vindas do lado de Mixoes da serra, mas eu tinha de seguir em direcção à aldeia porque sabia que era a povoação mais próxima…… Continuei a pedalar por terra, por pedra, por agua, muita água……

Cheguei a Mixões exausto com frio…..e Não se via Ninguem, olhei para o relógio da igreja e marcavam 2h10 minutos, estranhei…….olhei para o meu marcava 2h35 …. que raio o relógio da igreja tava parado há 25 minutos……

Um trovão relembrou-me o pesadelo….

Num canto do coreto Lá estavam dois dos três, o da branca e o outro que agora eu reconhecia ser o velho da tasca….
Este com um sorriso que mostravam os caninos ensanguentados, olhos rasgados, o seu parceiro acompanhava neste festim que para eles parecia usual, o terceiro chegava agora ….. como se fosse um iniciado neste tipo de caçadas…..

Fugi…….. fugi………em direcção à vila do geres, com estas três sombras sempre no meu encalço,

Já à entrada da Vila do Geres, Vejo uma procissão, na frente um andor com um Santo António, como se por milagre as três sombras perseguidoras explodem e desaparecem por entre a chuva….

Eu não sentia o meu corpo nem alma…
Sentei-me num tasco da festa e pedi um garrafão de vinho e um presunto, comi e bebi …até que adormeci sentado no meio do arraial…..

ERROR code
2º Dia O regresso
Dia QB (quentes e Boas)

Com um empurrão do tasqueiro acordei,
O sol entrava pela armação da tenda, ao fundo da comprida mesa estavam três estranhos vagabundos ingeriam um liquido acastanhado e borbulhento ,
desligados da minha presença conviviam em amena cavaqueira, exuberantes contavam aventuras de passeatas que se iam entretendo a fazer durante o fim de semana….

Eu curioso afiei o ouvido, e captei as palavras Ponte de Lima …..
Fiquei alerta, e aproximei-me deles .
Combinavam visitar a minha terriola, e eu com a vivências do dia anterior atrevi-me a falar….

(posso ir convosco) Eles supresos com a minha figura patética , entre olharam-se e acederam ao meu pedido…..

Montamos as bicicletas, e partimos para a Portela do Homem , mas como ainda sentia os arrepios do dia anterior continuei na senda deles, chegados a Espanha , afastam-se ainda mais para as minas para depois, se atirarem com os ferros por um carreiro de pedra que parecia não ter fim.

Após a subida ao regaço de Santa Eufémia, chega-mos ao Lindoso

Háaaaaaaaa tou perto de casa, pensei eu….
Mas os brutos teimaram em subir mais uma amarela, para depois de arrebolarem por um suicida empedrado que me deixou mais morto que vivo….

Depois disto sim fomos Para a vila junto ao rio Lima…

Encontrei estes postais pelo caminho
Vou por aqui para vocês verem